quinta-feira, 22 de outubro de 2009

DIFERENÇA ENTRE 32 E 64 BITS




Com o advento de tecnologias baseadas em arquiteturas de 64 bits, o uso do termo tornou-se trivial nos dias atuais, surgindo diante dos nossos olhos a todo o momento. O problema é que muitas pessoas ainda não sabem exatamente o que diferencia o padrão atual de seu antecessor, a arquitetura de 32 bits.

O principal objetivo desse artigo é de justamente mostrar as vantagens (bem como alguns percalços) que envolvem a utilização de um sistema operacional de 64 bits, explicando inclusive as principais diferenças que envolvem cada arquitetura.


64 bits: Sinônimo de maior desempenho


Supondo que você e seus familiares pretendem ir a um evento que irá ocorrer em uma cidade vizinha, a alguns quilômetros de distância de onde residem. São 9 pessoas que requisitam ir, mas seu carro possui lugar apenas para 5. Sem haver outro veículo disponível, o único meio será de levar primeiramente 4 pessoas e retornar para buscar as demais que ficaram no aguardo.

Agora, digamos que você possuísse um furgão, alternativa que lhe possibilitaria levar toda sua família em apenas um único deslocamento. Se levarmos em consideração o fato de que você tenha respeitado os limites de velocidade em ambos os exemplos, veremos que o tempo necessário para o deslocamento das 9 pessoas foi reduzido, tornando todo o processo mais dinâmico.

Na analogia apresentada acima, encontraremos a principal diferença entre os sistemas de 32 e 64 bits: a possibilidade de deslocar mais dados no ambiente computacional em um determinado tempo. No exemplo, o sistema de 32 bits é um carro que comporta 5 pessoas, enquanto que a arquitetura de 64 bits é comparável ao furgão descrito. Conforme visto, o ambiente em si não envolve velocidade no tráfego de dados, mas sim, a quantidade de bits que podem ser trafegados em cada comunicação realizada. Caso você ainda não saiba o que é um bit, veja o artigo Unidades métricas de armazenamento em computadores (bits, bytes, kilobytes, megabytes…).

Hardware e software devem possuir suporte ao padrão

A tecnologia de 64 bits surgiu ainda nos primeiros processadores Pentium, em especial no barramento externo dos mesmos (internamente, ainda era utilizada arquitetura de 32 bits). Hoje, o padrão pode ser encontrado praticamente em qualquer processador existente no mercado, tanto interna quanto externamente.

Mesmo que o hardware moderno possua suporte total ao padrão 64 bits, ainda há um porém: tanto sistemas operacionais quanto programas utilizados também deverão entender as instruções. Então, não adianta possuir um computador top de linha, cujo processador tenha suporte total à arquitetura mencionada, se nele é encontrado um Windows XP ou Vista de 32 bits. Abordando novamente os exemplos apresentados anteriormente, seria como se você utilizasse o furgão disponível – o qual oferece lugares para todos os seus familiares – para levar apenas parte das pessoas que desejam ir ao evento. Ou seja, mesmo tendo o furgão, você realizaria duas viagens (semelhante ao veículo tradicional), não aproveitando o espaço disponibilizado.

Caso você possua um sistema de 64 bits instalado, muitas melhorias serão visíveis em sua utilização, no quesito desempenho. Mas, tratando-se dos softwares instalados, esses também deverão apresentar suporte às instruções de 64 bits; caso contrário, utilizarão somente parte dos recursos oferecidos pela arquitetura (irão usufruir apenas dos tradicionais 32 bits).

Os principais programas encontrados atualmente que oferecem versões para 64 bits são geralmente destinados à computação gráfica (tais como editores de imagens profissionais, animação, jogos, etc), edição avançada de áudio, compressão de dados, dentre outros. Muitos programas não oferecem versões para sistemas 64 bits, mas rodam perfeitamente na maioria deles. Isso também se deve ao fato que, dependendo os objetivos do programa em questão (um editor de textos, por exemplo), os ganhos seriam praticamente imperceptíveis, devido ao software não requisitar muito tráfego de informações simultâneas. Alguns outros, mesmo oferecendo suporte à tecnologia de 64 bits, também não acarretam em grande performance, pelos mesmos motivos apresentados acima. Mas softwares que realmente exijam processamento e desempenho apresentarão ganhos consideráveis sobre a arquitetura, consistindo em um importante diferencial quando utilizados em ambientes de 64 bits.

Algumas vantagens encontradas em ambientes em 64 bits

* Melhor desempenho do ambiente computacional, quando há suporte do conjunto como um todo;
* Possibilidade de utilizar com maestria maiores quantidades de memória RAM (4 GB ou mais);
* Sistemas também oferecem suporte a aplicativos de 32 bits, sem enfrentar muitos problemas relacionados à compatibilidade.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O QUE FAZER COM O LIXO ELETRÔNICO?














O lixo eletrônico é um dos mais novos problemas da modernidade. Em um mundo em que os produtos são feitos para serem substituídos, o chamado resíduo tecnológico começa a acumular de maneira preocupante em aterros e lixões.

São milhões de celulares, computadores, DVDs, impressoras, notebooks, televisores, tocadores de música e outros aparelhos eletroeletrônicos descartados sem cuidado, mostrando que seus antigos donos não sabem que esse tipo de material deve ter tratamento e destino adequados para evitar a poluição e a contaminação das reservas naturais e do meio ambiente.

De acordo com o Greenpeace, 50 milhões de toneladas de eletrônicos são descartados por ano em todo o mundo. Preocupada com isso a ONG lançou há três anos o "Guia de Eletrônicos Verdes", que mostra periodicamente uma nova versão de um ranking composto pelas 18 maiores empresas do ramo no mundo. Quanto mais colaboram para tornar seus produtos menos nocivos ao meio ambiente, mais sobem nas colocações.

Quando o material eletroeletrônico é jogado fora sem cuidado, a sua exposição ao sol, à água e ao tempo provoca vazamentos e deterioração de materiais que contaminam o solo e os rios, chegando inclusive aos alimentos consumidos por pessoas e animais.

Entre os maiores problemas do resíduo eletrônico estão as pilhas e baterias. Compostas geralmente por chumbo, cádmio, mercúrio, manganês, cobre, níquel cromo e zinco, são altamente poluentes e causam estragos quando em contato com a natureza, uma vez que esses metais nunca se decompõem no ambiente e se acumulam com facilidade no corpo dos seres vivos.

Qual a situação no Brasil e no mundo?

As Nações Unidas apoiam o reparo e o comércio de recicláveis e a União Europeia já adota a Convenção de Basileia, que proíbe o descarte de lixo eletrônico em aterros e a exportação para outros países desde os anos 90, criando uma indústria específica para esse nicho.

Nos Estados Unidos, onde o tempo médio de uso de um computador é de 18 a 24 meses, existem leis destinadas exclusivamente à eliminação de baterias e no Canadá já existem impostos adicionados aos eletrônicos que possuem certos elementos químicos em sua composição.

Entre 50% a 80% do lixo eletrônico produzido em países desenvolvidos acaba sendo exportado para países em desenvolvimento, como o Brasil e outros locais na África, onde acabam sendo incinerados para a recuperação de metais. Esses processos geralmente se dão de forma ilegal e contaminam o ar.

No Brasil, entretanto, ainda não existem leis que regulem a produção desenfreada do lixo eletrônico. Carlos Américo, representante do Ministério do Meio Ambiente informa que a única legislação relacionada ao assunto é a lei ambiental (Resolução Conama 257 de 30/06/1999), que estabelece limites para o uso de substâncias tóxicas em pilhas e baterias e delega ao varejo a responsabilidade de ter sistemas para coleta destes materiais e encaminhá-los para reciclagem junto aos fabricantes. Uma Política Nacional de Resíduos Sólidos tramita no governo desde 2007, ainda sem aprovação final.

Resta às empresas cumprirem seus papéis e cuidarem para que aquilo que produzem e vendem seja descartado da maneira correta. Não só as empresas, mas também o consumidor pode tomar providências para evitar um colapso no sistema de limpeza pública e evitar um desastre ambiental eminente.

O que você pode fazer?

Computadores - Mesmo achando que o seu PC não presta para mais nada, muitos ainda podem aproveitá-lo para muitas coisas. Uma boa opção é doar para uma instituição como a "Fundação Pensamento Digital", que aceita modelos com processadores acima do Pentium II, além de monitores, teclados, mouses e cabos em funcionamento.

Além dessa instituição, outras como a ONG "Comitê para Democratização da Informática" também aceitam computadores em todo o Brasil, além de periféricos, scanners e impressoras. Com as doações o CDI busca levar o conhecimento da tecnologia à população de baixa renda.

Caso seja uma raridade, é possível levar sua relíquia ao "Museu do Computador", que aceita doações de equipamentos para compor seu acervo. Além do seu PC velho, eles também aceitam HDs, disquetes, placas-mãe, softwares, livros, revistas e até material antigo de escritório. Em uma oficina especializada, os equipamentos doados são revisados e consertados para exposição.

Jose Carlos Valle, presidente e curador do museu, ressalta que a vantagem em doar as peças ao local é o uso de tudo o que é entregue. "Não jogamos nada fora, aproveitamos tudo. As peças de museu serão guardadas, e as outras são separadas para diversos fins como fazer quadros etc." declara. Consciente do problema do lixo eletrônico Valle ministra palestras informativas sobre o assunto, nas quais dá ideias do que mais pode ser feito com a sucata tecnológica, como roupas e esculturas.

Impressora - Em vez de jogar sua impressora fora quando for realizar um upgrade no escritório, utilize-a para conseguir um desconto em novos equipamentos. O programa "Novo Trade In da HP" dá um vale compras de até R$200,00 na compra de impressoras e multifuncionais para quem trouxer seu aparelho usado.

Celular - Se você está cansado do seu celular e comprou outro a primeira coisa a fazer é tentar vendê-lo em um dos tantos sites de venda ou em listas de emails, entre amigos. Outra opção é dá-lo a alguém, pois sempre há quem tenha um modelo pior do que o seu, ou que tenha sido roubado ou quebrado. Passar um celular a outra pessoa aumenta a vida útil do aparelho e prolonga a data do seu descarte.

Caso você não queira dar e nem vender, ou seu celular quebrou, caiu na privada etc., existem muitos locais em que você pode depositar a bateria, o aparelho e inclusive acessórios do celular. As operadoras Claro, Vivo e TIM recolhem esse tipo de material em muitas de suas lojas e as fabricantes Sony Ericsson, Nokia e Motorola também possuem programas de recolhimento de aparelhos e acessórios.

Baterias, pilhas de câmeras, relógios e outros - Muitas empresas possuem um local próprio para que seus funcionários descartem seu lixo eletrônico. Se esse não for o caso da sua, procure o Papa Pilhas, projeto do Banco Real em parceria com outras empresas que espalha em shoppings, empresas e agências bancárias repositórios nos quais podem ser descartadas baterias variadas e pilhas de eletroeletrônicos em geral.

Segundo o "site do projeto", até o final de 2008 mais de 170 toneladas de material foram recolhidas e enviadas à empresa Suzaquim, uma das únicas empresas no Brasil autorizada a reciclar esses produtos.

O Papa Pilhas não aceita baterias maiores do que 500 gramas ou com dimensões maiores do que 5 x 8 cm, mas de acordo com a lei a devolução desses itens deve ser feita no local de compra ou ao fabricante.

Lâmpadas - Segundo a Apliquim, empresa especializada em processamento de lâmpadas descartadas, o processo acima vale também para as lâmpadas, sejam elas fluorescentes ou incandescentes. Uma vez que seu vidro não pode ser reciclado da forma normal, elas devem ser devolvidas ao local em que foram compradas.

Atenção com o que compra - Pilhas falsificadas e irregulares representam um risco ainda maior ao meio ambiente, pois podem vazar com maior facilidade. Exija do vendedor todas as informações possíveis a respeito da origem da pilha, e desconfie do camelô que vende aquelas marcas chinesas por três reais e adquira apenas marcas conhecidas.

Além disso, prefira aparelhos portáteis cuja bateria pode ser removida. Produtos que possuem pilhas embutidas duram menos e é mais difícil encontrar um local para substituir sua carga.

O que é feito com o lixo eletrônico?

No Brasil, todo tipo de bateria recarregável como as que utilizamos em notebooks, máquinas fotográficas, celulares e pilhas recarregáveis e que são recolhidas para a reciclagem costumam passar por um processo de desencapação e os metais contidos em seu interior são queimados em fornos industriais de alta temperatura com filtros que impedem a emissão de gases poluentes. Ao final são obtidos sais e óxidos metálicos, que posteriormente são utilizados em tintas, vidros, cerâmicas e química em geral.

Um processo semelhante acontece com outros tipos de equipamentos. Computadores, celulares e outros eletrônicos são desmembrados em várias partes (metais, fontes, placas de circuito, plástico) manualmente ou de forma automática. Segundo a Nokia, seus aparelhos e acessórios têm em sua composição 45% de plástico, 20% de cobre, 10% de materiais cerâmicos e 25% de outros materiais, todos eles com 100% de capacidade de reaproveitamento. O material separado pode ser moído ou derretido, voltando à sua origem e entrando na fabricação de novos produtos, que nem sempre são eletroeletrônicos.

Mas o site "Lixo Eletrônico" afirma que o Brasil ainda não possui um processo completo de reciclagem de materiais. Após a separação das partes mais valiosas manualmente, o resto do lixo eletrônico é moído e enviado para fora do país. O site também informa que em alguns lugares esse processo é executado por crianças de 12 anos.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

BATERIA NUCLEAR DO TAMANHO DE UMA MOEDA



“Minirreator” pode no futuro ser utilizado para celulares, notebooks e players de música. O modelo miniaturizado agora proposto pode ser utilizado para alimentar sistemas micro e nano-eletromecânicos (Mems e Nems). Além do tamanho diminuto, essas baterias podem fornecer energia durante um tempo absurdamente grande, em torno de centenas de anos.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

VEJA O FILME PIRATAS DO VALE DO SILÍCIO



FICHA TÉCNICA
Título Original: Piratas do Vale do Silício
Gênero: Aventura
Tempo de Duração:
Ano de Lançamento: 2000
Qualidade: DVDRIP
Formato: Rmvb
Áudio: Português
Legenda: –
Tamanho: 374 mb
Servidor: Uploading

Sinopse: Pirates of Silicon Valley, de 1999, conta a história do computador pessoal de um jeito muito divertido. O filme contém exageros e é meio maniqueísta, mas deixa bem claras as diferenças entre os grandes inventores do computador pessoal: Jobs, Bill Gates e a IBM.

Jobs é um garoto hippie e contestador, que vai a passeatas na universidade, toma LSD e tem inspirações messiânicas: “O Steve nasceu obcecado em destruir a IBM”, conta no filme o engenheiro Steve Wozniak, que foi co-fundador da Apple.

Toda essa fúria vem do sofrimento: Jobs chora, faz terapia e não se conforma com o sumiço da mãe biológica (para quem não sabe, Steve Jobs é adotado). A namorada de Jobs fica grávida, e ele não quer assumir a criança. Mas acaba exigindo escolher o nome da filha – Lisa, mesmo nome que deu, em 1978, ao antecessor do Macintosh.

Bill Gates é o completo oposto. Faz coleção de revistas Playboy e gosta de beber cerveja jogando pôquer com seus amigos Paul Allen e Steve Ballmer (com os quais viria a fundar a Microsoft).Já os executivos da IBM são mostrados como bocós – um ponto alto do filme é a cena, hilária, em que Gates engana a IBM e vende um sistema operacional que não tem.

Piratas do Vale do Silício from Edilson on Vimeo.