sexta-feira, 19 de agosto de 2016

NANOTUBOS DE CARBONO - NOVO MATERIAL PARA SUBSTITUIR O SILÍCIO DOS CHIPS



Pesquisadores da Universidade McMaster, no Canadá, conseguiram um importante avanço que pode levar a uma revolução tecnológica.

Eles ultrapassaram um obstáculo no desenvolvimento de uma nova forma de purificar nanotubos de carbono – os semicondutores menores e mais ágeis que devem substituir o silício dentro de chips de computador e em uma ampla gama de produtos eletrônicos.

Criado o primeiro computador de nanotubos de carbono do mundo

“Uma vez que temos uma fonte confiável de nanotubos puros que não são muito caros, muita coisa pode acontecer muito rapidamente”, disse Alex Adronov, professor de química da Universidade McMaster, ao portal Phys.org.
O problema

Os nanotubos de carbono – estruturas semelhantes a cabelos que possuem um bilionésimo de um metro de diâmetro – são materiais minúsculos e flexíveis que podem melhorar muito a tecnologia de computadores e outros eletrônicos.

Corda de nanotubos pesa apenas 1g por 100 km, sustenta humanos

Um grande problema desse material, no entanto, tem sido desembaraçar os semicondutores metálicos dos de carbono, uma vez que ambos são criados simultaneamente no processo de produção das estruturas microscópicas, que envolve, tipicamente, gases baseados em carbono aquecidos a um ponto no qual aglomerados de nanotubos se formam espontaneamente como fuligem preta.

Apenas nanotubos puros de carbono ou metálicos são eficazes em aplicações práticas, mas isolá-los de forma eficiente provou-se uma dificuldade.

Mesmo quando a fuligem é moída, semicondutores de carbono e nanotubos metálicos ficam atados juntos dentro de cada grão de pó. Ambos os componentes são valiosos, mas apenas quando separados.
A solução

Pesquisadores de todo o mundo passaram anos tentando encontrar formas eficazes e eficientes de isolar os nanotubos de carbono para aproveitar o seu valor.

Nanotecnologia: nova descoberta pode revolucionar chips

Enquanto estudos anteriores conseguiam criar polímeros que poderiam deixar apenas os nanotubos metálicos para trás, ainda não podíamos fazer o oposto: dispersar os nanotubos metálicos, deixando para trás somente as estruturas semicondutoras de carbono.

O grupo de pesquisa de Adronov conseguiu reverter as características eletrônicas de um polímero conhecido por dispersar os nanotubos semicondutores, deixando o resto da estrutura do polímero intacta.

Ao fazê-lo, inverteram o processo, deixando os nanotubos semicondutores para trás, tornando possível dispersar os nanotubos metálicos.

Fonte: Hype Science

terça-feira, 16 de agosto de 2016

NANOTECNOLOGIA CHEGA NOS ARMAZENAMENTOS DE DADOS



Pesquisadores holandeses conseguiram uma façanha histórica, levando ao limite a tecnologia de armazenamento de dados: eles construíram uma memória de 1 kilobyte (8.000 bits) onde cada bit é representado pela posição de um único átomo de cloro.

Em 1959, o físico Richard Feynman desafiou a comunidade científica a abrir caminho para as hoje conhecidas nanociências e nanotecnologias. Em sua famosa palestra “Há muito espaço lá embaixo“, ele especulou que, se tivéssemos uma plataforma que nos permitisse organizar átomos individuais em um padrão ordenado exato, seria possível armazenar um bit de informação por átomo.

Floris Kalff e seus colegas da Universidade de Delft acabam de transformar em realidade essa previsão visionária. E, para homenagear Feynman, eles codificaram uma seção de sua palestra em uma área de 100 nanômetros de largura.

O dispositivo alcançou uma densidade de armazenamento de 500 terabits por polegada quadrada, 500 vezes mais do que o melhor disco rígido atualmente disponível.

“Em teoria, esta densidade de armazenamento permitiria que todos os livros já criados pelo homem sejam escritos em um único selo postal,” disse o professor Sander Otte.
Dados gravados em átomos

A memória consiste em linhas traçadas sobre uma superfície de cobre, na qual existem “buracos” onde os átomos de cloro podem ser deslizados para lá e para cá usando a ponta de um microscópio de tunelamento.

“Você pode compará-la com um quebra-cabeças de deslizar,” explica Otte. “Cada bit é constituído por duas posições sobre a superfície de átomos de cobre e um átomo de cloro, que pode deslizar para trás e para a frente entre as duas posições. Se o átomo de cloro está na posição de cima, existe um buraco abaixo dele – chamamos isto de 1. Se o buraco está na posição superior e o átomo de cloro está, por conseguinte, na parte inferior, então o bit é um 0.”

Como os átomos de cloro são cercados por outros átomos de cloro, exceto perto dos buracos, eles se mantêm mutuamente no lugar. É por isso que este método é muito mais estável do que as técnicas com átomos soltos já demonstradas anteriormente, e mais adequado para o armazenamento de dados.

Mas não espere encontrar um “HD atômico” para comprar tão já: embora seja uma demonstração histórica e tecnicamente muito interessante, o processo de escrita é muito lento, com cada bit exigindo vários minutos para ser gravado. E o HD só mantém os dados estáveis enquanto estiver resfriado por nitrogênio líquido, a -196º C.

Fonte: Nerdices


FACEBOOK - QUEM TE EXCLUIU...QUER SABER?



Ter muitos amigos em suas redes sociais é muito bom né? Seguidores no Twitter, no Instagram, no Facebook, no seu canal no You Tube e outras redes não tão famosas. Mas e quando você tem aquela sensação de que seu número de amizades está diminuindo? Ou, pior ainda, aquela pessoa que você jurava que era seu amigo no Facebook, de uma hora pra outra, aparece pedindo pra ser adicionada.

Fica aquela sensação estranha: “ué, mas fulano já não era meu amigo? Será que ele me excluiu e agora pediu pra add de novo?”. Ou ainda muito pior: simplesmente seu “amigo” vira “unfriend” 🙁

Desde o surgimento das redes sociais, a humanidade se pergunta: “como faço pra saber quem deixou de me seguir?!?!”. É uma preocupação muito séria! Tem gente que nem consegue dormir pensando nisso!

Por isso, para ajudar você a restabelecer sua paz interior e harmonia, encontramos um aplicativo que vai te dizer quem são os, agora, ex-amigos do Facebook!!

O app chama-se Who deleted me. Ele tem extensões para o Firefox e para o Chrome, além de versões para Android e iOS.

Ele funciona de uma maneira bem simples: analisa a sua lista de amigos e depois compara informações.

Na primeira vez em que você usa o aplicativo, ele se conecta ao Facebook e faz uma análise da sua lista de amigos. Depois disso, a cada nova navegação, ele faz uma comparação da sua lista de amigos antiga com a atual.

Depois de se utilizar o aplicativo, ele mostra quais amigos estão faltando e pergunta se foi você quem terminou a amizade. Caso não tenha sido, claro, só pode ter sido o seu amigo, ou melhor, ex-amigo.

A parte ruim é que com esse programa ainda não é possível saber quem te excluiu antes da primeira vez em que o aplicativo foi utilizado, mas daí pra frente você consegue monitorar quem te deletou e ficar sempre de olho. E causar aquele constrangimento maroto

Fonte: Nerdices  

CELULAR E SEU GASTO DE ENERGIA RECARREGANDO ESTE APARELHO