sábado, 28 de novembro de 2015

Li-Fi TECNOLOGIA DE REDE 100 VEZES MAIS RÁPIDA QUE A WiFi



Novos testes demonstram que as conexões sem fio Li-Fi, que usam luz para trocar dados, não só são absolutamente viáveis do ponto de vista comercial, como se mostraram extremamente mais rápidas que as redes Wi-Fi convencionais, que usam ondas de rádio para trocar dados. De acordo com os testes realizados na Estonia, no estágio atual de desenvolvimento, o Li-Fi pode transmitir dados a 1 Gbps (gigabit por segundo), velocidade 100 vezes maior do que a média do Wi-Fi atual.
Cientistas da Estonia estão levando sistemas que usam essa tecnologia para funcionar em casas e escritórios de Tallinn, capital do país. A pesquisa é patrocinada pela Velmenni, uma empresa de tecnologia interessada em comercializar a tecnologia.

A ideia por trás do Li-Fi é o uso de luz visível como meio de transmissão de informação. O sistema funciona usando luz de LED que modula sua intensidade a frequências muito altas, imperceptíveis ao olho humano. Esse piscar da luz é responsável por transmitir os 0 e 1 que fazem a estrutura da informação a ser captada pelos dispositivos conectados na rede.

A melhor analogia possível para entender o mecanismo é o código Morse, que pode ser transmitido com luz. Além da alta velocidade, o fato da luz não atravessar paredes faz do Li-Fi uma rede muito mais segura do que o Wi-Fi.


Além dos estudos realizados na Estônia, outras empresas europeias desenvolvem os primeiros dispositivos e interfaces com vistas a aplicações comerciais no futuro próximo. A Oledcomm, por exemplo, desenvolve uma rede Li-Fi para ser usada num hospital francês enquanto que a PureLiFi, criada pelo inventor dessa tecnologia, já oferece a instalação de redes que atingem velocidades de 11,5 MB por segundo.

No momento, os principais projetos em torno do uso de redes Li-Fi giram em torno da ideia de reaproveitar as estruturas atuais de transmissão wireless já instaladas em empresas e residências como forma de diminuição de custos.


Em todo caso, as perspectivas de atingir velocidades tão altas na transmissão de dados, e com maior segurança, devem despertar a atenção de investidores e novas empresas no curto prazo.


Fonte: Science Alert

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

COMO NAVEGAR EM SITES CONFIÁVEIS



1. Verifique a extensão do site

Essa dica é primordial. Se você está acessando o site do seu banco, por exemplo, e o endereço é estranho (o mais correto seria www.nomedobanco.com.br), então há boas chances de ser um site fraudulento.

Outro detalhe que pode ajudar é verificar se um site tem a extensão .gov (de governos), .edu (instituições educacionais), ou até .mil (militar). Esses tipos de extensões precisam de permissão para serem usadas. Os sites dessas extensões são analisados antes de serem publicados na web, o que garante segurança. Já sites com as extensões .org, .net e .com (o mais comum) podem ser comprados por qualquer pessoa e não exigem nenhum tipo de verificação.

2. Pesquise o nome do site

Primeiro procure apenas o nome do site em buscadores como o Google e, depois, faça uma busca do nome da URL inteira (exceto o prefixo “http://”). Os resultados de ambas as pesquisas podem dar a você uma pista sobre o que outras pessoas falaram sobre o site.

3. Procure um autor ou sua popularidade

As chances de um site ser confiável são maiores se alguém está disposto a colocar seu próprio nome nele. Você também pode e deve pesquisar sobre o autor (se houver) na internet e ver se há alguma informação sobre ele que torne o site confiável.
Se o autor não pode ser contatado ou não há nenhum registro sobre ele, ou ainda se o site não é popular na internet, então o endereço pode ser considerado duvidoso. Procure também pela sessão "sobre" (ou about) dentro do site para ler mais informações a respeito.

Fonte: Tec Nova

terça-feira, 24 de novembro de 2015

A TERRA SENDO SUGADA POR UM BURACO NEGRO COMO SERIA?



Um buraco negro é um lugar no espaço onde a gravidade é tão forte que nem a luz consegue escapar. Dentro de um buraco negro, a gravidade é forte porque a matéria está sendo espremida em um espaço minúsculo. Nós não podemos ver um buraco negro, porque nenhuma luz pode sair dele, tornando-os invisíveis. A única maneira de nós sabermos onde há um buraco negro é com ferramentas que identificam as estrelas que estão muito perto de buracos negros, pois estas agem de forma diferente das outras estrelas.

Mas é um equívoco pensar que um buraco negro é um grande aspirador que suga tudo a sua volta. O que acontece é que, por exemplo, se o nosso sol se tornasse um buraco negro, ele deixaria seu tamanho inicial, de 6 milhões de km de raio, passando a ter um raio de apenas 6 km. Mas manteria a sua massa original, mantendo, assim, a sua força gravitacional original. Se antes de a estrela explodir em um buraco negro a gravidade dela não era suficiente para atrair os planetas a seu redor, depois também não seria suficiente para sugá-los. Mas dentro do buraco sim, a gravidade se tornaria imensa.

Mas e se a gravidade de um buraco negro fosse capaz de sugar a Terra, o que aconteceria?

Primeiro, só nos daríamos conta que um buraco negro estaria ao nosso lado, quando os planetas do Sistema Solar começassem a se comportar de forma diferente, apresentando variações em sua órbita.

Quando o nosso planeta se aproximasse do buraco negro, as mudanças geológicas devido às forças das marés seriam tão extremas que toda a superfície ficaria recoberta por magma, destruindo todas as formas de vida do planeta.

Quando a terra fosse finalmente puxada para dentro do buraco, o calor e a pressão de tal evento seriam tão forte que converteria tudo o que foi “engolido” em gás de alta energia, com uma temperatura muito alta.

Mas, infelizmente teríamos evaporado muito antes de sabermos o que tem dentro de um buraco negro, que é o seu verdadeiro mistério.

O tempo é afetado pela gravidade, pois esta curva o espaço-tempo. Devido a força gravitacional, em um buraco negro o tempo passaria tão devagar, que praticamente não existiria. Algo assim, tão inconcebível pode gerar uma realidade tão diferente, ou simplesmente não gerar realidade nenhuma. E, sobre isto, só poderemos usar a imaginação para formular hipóteses.

Contudo, se a terra não passar perto o suficiente de um buraco negro, não seriamos sugados e, mesmo que um buraco negro entrasse em nosso sistema solar, o sol, que é o astro mais maciço de nosso sistema, é que seria sugado primeiro por ele (claro que ainda assim morreríamos). Mas como buracos negros não costumam circular pelo universo, as chances de sermos puxados para dentro de um ou afetados por um são ínfimas.

Fonte: Mini Lua