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terça-feira, 24 de novembro de 2015

A TERRA SENDO SUGADA POR UM BURACO NEGRO COMO SERIA?



Um buraco negro é um lugar no espaço onde a gravidade é tão forte que nem a luz consegue escapar. Dentro de um buraco negro, a gravidade é forte porque a matéria está sendo espremida em um espaço minúsculo. Nós não podemos ver um buraco negro, porque nenhuma luz pode sair dele, tornando-os invisíveis. A única maneira de nós sabermos onde há um buraco negro é com ferramentas que identificam as estrelas que estão muito perto de buracos negros, pois estas agem de forma diferente das outras estrelas.

Mas é um equívoco pensar que um buraco negro é um grande aspirador que suga tudo a sua volta. O que acontece é que, por exemplo, se o nosso sol se tornasse um buraco negro, ele deixaria seu tamanho inicial, de 6 milhões de km de raio, passando a ter um raio de apenas 6 km. Mas manteria a sua massa original, mantendo, assim, a sua força gravitacional original. Se antes de a estrela explodir em um buraco negro a gravidade dela não era suficiente para atrair os planetas a seu redor, depois também não seria suficiente para sugá-los. Mas dentro do buraco sim, a gravidade se tornaria imensa.

Mas e se a gravidade de um buraco negro fosse capaz de sugar a Terra, o que aconteceria?

Primeiro, só nos daríamos conta que um buraco negro estaria ao nosso lado, quando os planetas do Sistema Solar começassem a se comportar de forma diferente, apresentando variações em sua órbita.

Quando o nosso planeta se aproximasse do buraco negro, as mudanças geológicas devido às forças das marés seriam tão extremas que toda a superfície ficaria recoberta por magma, destruindo todas as formas de vida do planeta.

Quando a terra fosse finalmente puxada para dentro do buraco, o calor e a pressão de tal evento seriam tão forte que converteria tudo o que foi “engolido” em gás de alta energia, com uma temperatura muito alta.

Mas, infelizmente teríamos evaporado muito antes de sabermos o que tem dentro de um buraco negro, que é o seu verdadeiro mistério.

O tempo é afetado pela gravidade, pois esta curva o espaço-tempo. Devido a força gravitacional, em um buraco negro o tempo passaria tão devagar, que praticamente não existiria. Algo assim, tão inconcebível pode gerar uma realidade tão diferente, ou simplesmente não gerar realidade nenhuma. E, sobre isto, só poderemos usar a imaginação para formular hipóteses.

Contudo, se a terra não passar perto o suficiente de um buraco negro, não seriamos sugados e, mesmo que um buraco negro entrasse em nosso sistema solar, o sol, que é o astro mais maciço de nosso sistema, é que seria sugado primeiro por ele (claro que ainda assim morreríamos). Mas como buracos negros não costumam circular pelo universo, as chances de sermos puxados para dentro de um ou afetados por um são ínfimas.

Fonte: Mini Lua

quinta-feira, 14 de maio de 2015

DNA - CIENTISTAS DESCOBREM O RELÓGIO DA VIDA



Há alguns anos, os cientistas descobriram que certas mudanças químicas no nosso DNA que se acumulam ao longo do tempo, podem ser usadas para prever a nossa idade. Agora, indo um pouco mais longe, os pesquisadores descobriram que a diferença entre esta idade estimada e nossa real idade, cronológica, pode ser usada como uma espécie de “relógio” para prever o nosso tempo de vida. Infelizmente, mesmo depois de tomar uma variedade de diferentes fatores em consideração, os pesquisadores descobriram que se uma pessoa tem uma idade estimada maior do que sua idade cronológica, então ela está propensa a morrer mais cedo do que os indivíduos cujas idades são semelhantes.

A chave para determinar a popular “idade biológica” seria por meio da metilação do DNA. Sabe-se que o grau de metilação do DNA muda com a idade e que seus níveis podem ser influenciados pelo estilo de vida e fatores ambientais e genéticos. O tabagismo e estresse agudo, por exemplo, têm determinado alterações na metilação do DNA.

Para descobrir se a metilação do DNA está ligada ao tempo de vida de um indivíduo, cientistas da Universidade de Edimburgo, na Escócia, em colaboração com pesquisadores da Austrália e os EUA, analisaram dados de quatro estudos independentes realizados com quase 5 mil pessoas por um período de até 14 anos.

De acordo com o que foi publicado na Genome Biology, os pesquisadores descobriram que uma idade de metilação do DNA cinco anos mais elevada do que a idade cronológica resulta em um risco 21% mais elevado de mortalidade, por todas as causas, mesmo levando-se em conta a idade e sexo. No entanto, se os pesquisadores levarem em conta uma variedade de outros fatores ambientais e de estilo de vida, como a educação, tabagismo, diabetes, doenças cardiovasculares e classe social, o risco de mortalidade é reduzido para 16%.

Embora este estudo sugira que existe uma relação entre o “relógio biológico” e a mortalidade, outros estudos são necessários para esclarecer quais fatores ambientais específicos, genéticos ou de estilo de vida de influenciam na idade biológica de uma pessoa.

Fonte: Nerdices a força somos nos.


quinta-feira, 17 de julho de 2014

CÂNCER - CADA DIA ESTAMOS MAIS PRÓXIMOS POR FIM E ESSA DOENÇA



O Toxoplasma gondii (T. gondii) é um parasita que vive nos intestinos dos gatos, mas é capaz de sobreviver em qualquer animal do sangue quente. Encontrado no mundo inteiro, o T. gondii afeta um terço da população mundial e causa sintomas parecidos com o da gripe, a não ser que presente em sistemas com imunidade mais baixa. Nesse caso, pode provocar infecções sérias e mais perigosas. Apesar disso, ele pode ajudar na cura do câncer.

Pesquisas apontam que um sistema imune saudável responde ao T. gondii da mesma forma que ataca um tumor. E para o professor responsável por esses estudos, David J. Bzik, a relação é ainda maior: “Nós sabemos que este parasita estimula as respostas do sistema imunológico que queremos usar na batalha contra o câncer”, conta.

A resposta do corpo humano ao parasita ocorre com a produção natural de anticorpos contra a criatura. E o tipo de célula produzido pelo nosso sistema é exatamente o mesmo que luta contra as células cancerígenas - então introduzir o T. gondii no corpo pode acelerar o processo de defesa contra o tumor.

Mas como não é seguro injetar o T. gondii diretamente em um paciente diagnosticado com câncer, cientistas criaram a “CPS”, uma vacina imunoterapêutica baseada no parasita. Explicando melhor: eles criaram um parasita mutante que pode ser mantido em laboratório e que não consegue se reproduzir dentro de animais ou seres humanos. “O câncer agressivo age muito rapidamente. A CPS é um herói microscópico que pode diminuir o avanço e encolher a doença até ela desaparecer”, afirma Bzik.
Testes de laboratório Alguns estudos relacionados à vacina já foram publicados e os resultados são promissores. Na Geisel School of Medicine de Dartmouth, alguns laboratórios testaram a CPS em ratos com dois tipos muito agressivos de câncer e a taxa de sobrevivência dos animais foi alta.


Essa arma poderia até mesmo ser adaptada ao paciente, diz Bzik. “A CPS seria introduzida isoladamente nas células do paciente. Ela serviria como uma vacina imunoterapêutica responsável por gerar as respostas ideais contra as células cancerígenas, assim como seria capaz de prover uma imunidade permanente contra quaisquer chances do retorno da doença”.

Os autores disseram, contudo, que ainda há um longo caminho a ser percorrido para que as vacinas saiam do laboratório. “O uso da CPS contra o câncer é uma enorme promessa a favor dos tratamentos da doença”, garante Bzik.

Fonte: Flavidas