segunda-feira, 16 de maio de 2016

SMARTFONES E SEUS DEFEITOS MAIS COMUNS



Seu smartphone quebrou, mas a grana está curta para substituí-lo por um novo? A solução, então, será recorrer a uma assistência técnica autorizada. Um levantamento da rede de assistência técnica de smartphones Conserta Smart aponta os tipos de conserto mais realizados em smartphones pelos brasileiros.

O estudo levou em consideração a base de usuários da empresa, composta por aproximadamente 85 mil pessoas. Os consertos até podem ser um caminho mais econômico, mas seria muito melhor mesmo se eles pudessem ser prevenidos. E, a boa notícia, é que eles podem? Veja abaixo quais os defeitos mais comuns nos smartphones e como fugir deles.

1. Troca de tela

A substituição das telas, seja por trincos ou por defeitos no touch, é a líder absoluta do ranking de reparos de smartphones. O motivo corresponde a 46% dos atendimentos da rede. Para evitar fazer parte desta estatística, há algumas medidas preventivas, a começar pelo uso de películas e de capas protetoras, como indica Felipe Marchese, CEO da Conserta Smart.

"Não é garantia de proteção total, mas já traz uma boa proteção", afirma Marchese, que também recomenda o uso da película de vidro, já que a comum só protege contra riscos, mas não quedas, bem como a preferência por capinhas de silicone com as bordas salientes em relação ao display. "Evite as capas duras, já que não amortecer o impacto das quedas."

Marchese orienta ainda que os usuários evitem colocar os aparelhos no bolso com outros objetos. "Essa movimentação pode vir quebrar a tela", diz ele, que também sugere que só se mantenha o celular na mão quando estiver em uso. "Caso contrário, há grandes riscos de derrubá-lo."

2. Não liga mais

Responsável por 11% dos reparos, os aparelhos que não ligam mais ocupam a segunda posição do ranking. Mas, como afirma Marchese, esse é o motivo que mais causa danos ao bolso dos usuários.

Não há uma única razão que leva um smartphone à morte. O CEO da Conserta Smart, no entanto, diz ser possível preveni-la a partir da conservação e do bom uso do dispositivo. "Não use um carregador de má qualidade, pirata e/ou paralelo, que transmitem uma frequência com variação para o aparelho e favorece a queima do conector de carga", aponta.

Ele também diz ser necessário evitar colocar o smartphone no bolso juntamente com papeis ou sujeiras, que podem provocar o entupimento do dispositivo, bem com a exposição a temperaturas excessivas. "Deixá-lo exposto ao sol, mesmo que protegido da água, danifica a placa lógica, que é o coração do aparelho. O mesmo vale para uma exposição ao frio excessivo."

3. Molhou

A água é o problema para 8,4% dos usuários que procuram a assistência técnica de smartphones. Portanto, se o seu celular cair na água, o primeiro passo é desliga-lo e mantê-lo assim até se certificar que está totalmente seco. "Na sequência, retire a bateria do aparelho, se ela for removível. Caso contrário, mantenha o dispositivo de pé e dê algumas batidinhas para a retirada do excesso da água".

Colocar o celular no pote de arroz ou usar o secador? Até podem ajudar a tirar um pouco da água do aparelho, mas, como aponta Marchese, não é suficiente. "Se alguma água não ficou seca, pode gerar curto. O bom mesmo é levar a uma assistência, que vai retirar cada um dos componentes e fazer a desoxidação."

Marchese ressalta ainda que o lugar do celular não é no banheiro. "O vapor do chuveiro também penetra no aparelho e já pode gerar o problema de oxidação. Sem contar nas habituais quedas do aparelho no vaso sanitário. Tudo isso pode ser evitado se você criar o hábito de não leva-lo ao banheiro."

4. Não carrega

Na quarta posição do ranking, com representatividade de 4,5% dos reparos, aparecem os smartphones que não carregam mais. Motivo que, segundo Marchese, que está diretamente atrelado ao uso de carregadores paralelos e/ou piratas. Cuidado com os assessórios comprados na rua e previna-se.

5. Bateria

A bateria corresponde à 3,5% dos casos de reparos. Nesse caso, como explica o CEO da Conserta Smart, o conserto está relacionado ao tempo de vida útil do componente. "O ciclo, em média, é de 400 cargas. E a substituição é quase que inevitável." Mas há algumas dicas que podem auxiliá-lo a retardar o "envelhecimento" das baterias; veja.

Fonte: BlogPc

terça-feira, 10 de maio de 2016

GIGANTES DA INDUSTRIA



A América não foi descoberta, foi construída. Os nomes Rockefeller, Vanderbilt, Carnegie, Astor, Ford e Morgan são sinônimos do chamado "sonho americano". Eles desenvolveram uma visão ousada e criaram grandes indústrias que foram base para o progresso no mundo. São indústrias de combustível, estradas de ferro, aço, transportes, automóvel e finanças. Eles estabeleceram políticas econômicas, se envolveram em eleições presidenciais, e sua influência sobre os acontecimentos mais importantes do século passado é incalculável

segunda-feira, 9 de maio de 2016

QUBIT - MOLÉCULA ESTRANHA PARA O COMPUTADOR QUÂNTICO



Dois computadores quânticos poderiam se comunicar um com o outro instantaneamente, sem depender de nenhuma rede ou conexão de transmissão de dados, seja ela sem fios ou não. E isso aconteceria mesmo se um estivesse na Terra e o outro estivesse no outro lado da galáxia.

Entrelaçamento quântico

Essa possibilidade é teoricamente possível graças ao fenômeno do entrelaçamento quântico, que está na base do funcionamento dos computadores quânticos. Depois de entrelaçadas, tudo o que afetar uma partícula atômica afetará de forma idêntica e imediata a outra, qualquer quer seja a distância que as separe.

Einstein chegou a brincar com isto, dizendo que é como se uma porção de pólvora tivesse algumas moléculas intactas e outras que já explodiram. Até hoje, mesmo para os físicos, alguns comportamentos quânticos são tão difíceis de se compreender quanto de se explicar.

Sonho mais realístico

“Se você quiser construir um computador quântico terá que ser capaz de controlar os estados quânticos,” explica o Dr. Gerhard Klimeck, um dos membros de uma equipe que acaba de descobrir justamente como controlar o estado quântico de uma molécula localizada no interior de um transístor semicondutor.


“Pode ser que este desenvolvimento não nos traga um computador quântico 10 anos mais rápido, mas nossos sonhos sobre essas máquinas agora são mais realísticos,” diz ele.
Molécula híbrida

A equipe do Dr. Klimeck criou uma molécula híbrida no interior de um semicondutor que pode ter seu estado quântico intencionalmente manipulado pela alteração na tensão do transístor. A manipulação de estados quânticos em um semicondutor é particularmente interessante pela familiaridade que os cientistas têm com esse material, que é a base dos atuais computadores eletrônicos.

Ao poder ser manipulada, a molécula híbrida se transforma em um qubit, o bit do computador quântico.

Ao estudar transistores em nanoescala, os cientistas verificaram que algumas impurezas estavam gerando alterações na corrente elétrica que indicavam que os elétrons estavam sendo transportados por um único átomo. Embora os semicondutores trabalhem normalmente com elementos introduzidos intencionalmente em sua estrutura - os chamados dopantes - esse comportamento não parecia ser causado por nenhum dopante conhecido.

Qubit artificial

Ao refazer o modelo teórico em simulações de computador, os cientistas descobriram que a molécula contém duas partes, uma formada por um átomo de arsênio presente na estrutura do semicondutor e uma parte “artificial”, gerada na superfície do material.

Essa parte superficial só tem sua existência revelada quando a corrente elétrica é aplicada, o que faz os cientistas considerarem que ela foi sintetizada durante a construção do material semicondutor de que é feito o transístor - ou seja, ela seria uma estrutura feita pelo homem. “Nós não temos nada equivalente que exista naturalmente no mundo ao nosso redor,” diz Klimeck.

Isso é reforçado pelo fato de que a molécula tem sua porção natural, formada pelo arsênio, em formato esférico normal, enquanto a porção artificial é plana, ou seja, é 2-D e não 3-D.
Embora um computador quântico de fato necessite de mecanismos para manipular essas partículas quânticas individualmente, o atual experimento precisa de um aglomerado de 3 milhões de átomos para que o comportamento quântico controlado seja verificado.

Fonte: Consciência Energia